E cá estamos nós outra vez. Uma semana após eu ter realizado um telefonema para a RTP (podem ler o post a que me refiro aqui), realizou-se a 2ª semi-final da 53ª edição do Festival da Canção. Antes de tecer comentários acerca das atuações, por mim quem ia a Telavive, era o Wandson; acho que a minha televisão, teve um orgasmo no minuto e quarenta de antena, que este incrível ser humano teve.

Aqui vamos nós falar das canções:

“O Lugar” - Lara Laquiz, composta por André Tentúgal: Na minha outra análise falei de graus de parentesco, e parece que vou ter de falar outra vez… Então a “Madame Laquiz” é prima daquele robô, que falava com o Ronaldo, e com um “famoso” youtuber, no anúncio da MEO? Se não é, parece! Com aqueles braços num constante pára arranca, senti-me num filme de ficção científica, onde a possibilidade de androids virem a dominar o mundo, é real.

“Lava” - Dan Riverman, composta por Miguel Guedes: Outro estrangeiro!? Já estou farto de imigrantes, que venha o PNR salvar o país, que eu já não aguento mais! Tirando este “defeito”, vou ser sincero e elogiar a voz do intérprete que é bem interessante.

“Mar Doce” - composta e interpretada por Mariana Bragada: Mar Doce? E que tal Cenoura Doce!? Digo isto, pois caso não tenham reparado, se utilizássemos a inteligência artificial embutida no sistema da “Madame Laquiz”, e comparássemos a cara da autora com a de um coelho, o sistema entrava em colapso, porque via o mesmo ser vivo em duplicado.

“Jantar” - João Couto, composta por Pedro Pode: Que linda história de amor! O meu sonho, é comer um rissol, num romântico jantar com a minha cara metade.

“Mundo a mudar” - Madrepaz, composta por Frankie Chavez: É raro ver uma banda por estas andanças. Se bem me lembro, a última banda que recordo ter participado foram os “Homens da Luta”, que até representaram Portugal na Eurovisão desse ano. Quanto aos artistas: bela make-up, eu sei que normalmente se apresentam assim em palco, mas para quem não conhecia tal caracterização, pareciam índios acabadinhos de chegar dos arredores de Manaus (cidade brasileira; a mais populosa da floresta Amazónica).

“Pugna” - composta e interpretada por Surma: Será que o bilhete de avião Reiquejavique-Lisboa foi muito caro? Acho que a Björk, aprendeu a falar português, e decidiu vir cá a Portugal cantar um pouquinho para praticar. A Surma já reconhecida internacionalmente, veio dar um ar mais “nórdico” a todas as nossas casas. Agora que está a ficar quentinho, trazes o frio outra vez para cá!?

“Debaixo do Luar” - Mila Dores, composta por Rui Maia: Sinceramente tenho pouco a dizer, em relação a esta música há pouco a apontar, no mau ou no pior. Apenas posso falar da “racha” que ela tinha no vestido, boa escolha de indumentária.

 “Igual a ti” - composta e interpretada por NBC: Não consegui perceber se, era uma cena de um musical do La Feria, ou a gravação de um videoclip extremamente dramático ao vivo. A abundante linguagem corporal utilizada naquela performance, fez com que a mensagem de igualdade que a música transmite, fosse aplicada ali mesmo. Se eu fosse surdo conseguia perceber na boa a letra da música só olhando para os braços do intérprete.

Desta vez fui mais brando com os artistas, prometo que para a próxima (na final) volto a entrar a pés juntos, como fiz na semana passada. Não se esqueçam de votar no Conan antes que fiquem sem telemóvel, e vão ler as outras coisas que eu escrevo, são uma autêntica porcaria, mas leiam nem que seja para se rirem da minha enorme estupidez.